A modernização e a digitalização que hoje fazem parte do Judiciário poderá deixar 300 mil funcionários do setor sem função. “Uma vara eletrônica pode manter o mesmo nível de eficiência com metade dos servidores. Precisamos criar cargos. Daqui a pouco vai sobrar funcionário”, diz o ex-secretário-geral do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e juiz do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 10ª Região, Rubens Curado. De acordo com o conselheiro Walter Nunes, do CNJ, a meta é ter até o fim do ano 65% dos processos em formato eletrônico. Preocupado com a inércia dos servidores, o CNJ aprovou no início de abril a criação do Ceajud (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário). O centro será coordenado pelo CNJ e vai promover, em conjunto com os tribunais, treinamentos, cursos, seminários e outras ações relacionadas ao aperfeiçoamento dos trabalhadores.
Fonte: Última Instância com informações do jornal Valor Econômico