Após 14 semanas consecutivas, servidoras e servidores de todo o país encerraram a mobilização de pressão sobre os parlamentares no Aeroporto Internacional de Brasília em 2021. Fenajufe, Sindicatos de base, entidades do Fonasefe e de diversos segmentos do funcionalismo seguem por 14 meses mobilizados contra a Reforma Administrativa (PEC 32/20) e seguirão, também, em 2022.
A Aojus, Fenassojaf e diversos representantes do oficialato federal estiveram durante todas essas semanas integrados nas mobilizações pela derrubada da PEC 32 e valorização do serviço público.
A mobilização permanente ao longo desses meses foi importante para que a matéria não avançasse no Congresso Nacional. A PEC ainda foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e só passou na comissão especial após manobra do presidente Casa, Arthur Lira (PP/AL), que trocou oito deputados para garantir os votos favoráveis.
A partir desse momento a pressão se intensificou e, mesmo com a possibilidade da compra de votos através de emendas com o orçamento secreto, o governo não teve força para seguir com a PEC 32 este ano. O que também não é garantia de que não fará no ano que vem. Paulo Guedes, inclusive, afirmou que o governo vai insistir no avanço da reforma administrativa mesmo em ano eleitoral.
“As reformas são a plataforma do centro. O centro liberal em economia espera que as reformas continuem. Tem muita gente em volta do presidente aconselhando o presidente a não fazer a reforma administrativa. Eu acho um erro brutal”, disse Guedes.
Por isso, após o recesso de fim de ano para revigorar as energias, é importante voltar em 2022 com força máxima para derrotar de vez a PEC 32.
Os gritos de ordem “Se votar não volta”; “À PEC da Rachadinha eu digo não, em defesa da saúde e educação!”; “Fora Bolsonaro e seus generais, ninguém aguenta mais”; “Fora Bolsonaro (genocida), Fora Paulo Guedes (parasita)” voltam em 2022 e a Fenassojaf segue mobilizada contra a PEC 32!
Fonte: Fenajufe, editado por Caroline P. Colombo