A Fenassojaf realizou o mapeamento do número de mortes por infecção do novo coronavírus entre os Oficiais de Justiça em todo o Brasil.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, o oficialato federal e estadual contabilizou 15 óbitos em oito estados brasileiros. Como demonstrado no levantamento gráfico, os maiores índices foram em São Paulo e Pará com quatro falecimentos cada.
A segunda região com mais casos foi o Rio de Janeiro que contabilizou dois falecimentos de Oficiais por Covid-19. Há ainda registros nos estados do Amazonas, Alagoas, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Norte, com um Oficial cada.
O número representa 35% da quantidade de mortes registradas entre os servidores do Poder Judiciário. Até esta segunda-feira (27), são 43 servidores falecidos.
“É preciso destacar que os Oficiais de Justiça possuem características diferentes dos demais servidores, pois, mesmo com as possibilidades de cumprimento de mandados pelas vias eletrônicas, eles ainda se arriscam nas ruas para as diligências urgentes. Nós não podemos ignorar esses dados e nos mantermos empenhados para a garantia da segurança, da saúde e da vida de todo o oficialato”, enfatiza o presidente Neemias Ramos Freire.
A ilustração do mapa foi feita pelo geógrafo e especialista em geoprocessamento Eduardo Virtuoso, filho do diretor jurídico da Fenassojaf.
Atualização – A última divulgação promovida pela Fenassojaf informava o número de 14 Oficiais de Justiça falecidos pelo novo coronavírus no Brasil. No entanto, novo levantamento mostra que uma colega do TJPA foi vítima da infecção, o que eleva o registro para 15 mortes.
Os Oficiais que não resistiram à doença são: José Dias Palitot (TRT-2), Clarice Fuchita Kresting (TRT-2), João Alfredo Portes (TJSP), Kleber Bulle da Rocha (TJRJ), Roberto Carvalho (TJPA), Wanderley Andrade Rodrigues (TJAM), Léo Damião Braga (TRT-1), Maurício Maluf (TJPA), Adelino de Souza Figueira (TJGO), Valter Campos de Almeida (TJSP), Oldeildo Marinho (TJPA), Ronaldo Luiz Diógenes Vieira (TJRN), Cristiana de Medeiros Luna (TJAL), Dora Bastos Costa (TJPA) e Eliseu Rangel Soares (MT).
Fonte: Fenassojaf