O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) atendeu o pedido da Fenassojaf e prorrogou, até 19 de janeiro, o prazo para servidores, magistrados e outros membros das unidades judiciárias responderem ao formulário da Pesquisa Nacional Assédio e Discriminação no âmbito do Poder Judiciário. A pesquisa tem caráter confidencial e é necessário inserir senha enviada pelo CNJ por ofício para cada tribunal para ter acesso ao formulário.
Criada com o objetivo de levantar dados relativos à Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação no Judiciário, a pesquisa busca verificar se profissionais que atuam nos tribunais já vivenciaram alguma situação de assédio ou discriminação, além da relação hierárquica dessas pessoas com o agressor ou a agressora. Inicialmente, o prazo para responder se encerraria nesta segunda-feira (19), mas foi prorrogado para ampliar a adesão.
Na última quarta-feira (14), o presidente da Fenassojaf João Paulo Zambom e o assessor jurídico Eduardo Virtuoso estiveram com a juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça e ex-presidente do TRT-4 (RS), Desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez, e com o Secretário Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica, Ricardo Fioreze.
Entre os itens em pauta, os representantes reafirmaram o pedido encaminhado pela Associação Nacional para que o CNJ prorrogasse o prazo de resposta da 2ª Edição da Pesquisa Nacional.
No encontro com Ricardo Fioreze, o secretário recebeu em mãos o ofício e realizou o encaminhamento imediato do pedido ao setor responsável.
Segundo o Conselho Nacional, a pesquisa não tem caráter punitivo e o maior intuito é a obtenção de informações que possam orientar o aperfeiçoamento da política judiciária e o acompanhamento, por parte do CNJ, das ações implementadas pelos diversos segmentos do Poder Judiciário.
Fonte: Fenassojaf