
Dra. Dorotéia apresentou a ideia inicial da conciliação de obter uma resolução adequada para as disputas judiciais, por meio de sistema multiportas onde a Justiça não precisa trabalhar só com o litígio e depende das situações que serão analisadas. De acordo com ela, cada método pode ser usado em situações diferentes.
Durante a exibição, a Desembargadora apresentou os fundamentos da Justiça Conciliadora com o objetivo de respeitar e melhorar o desempenho e funcionalidade da justiça, inspirada em motivações consideradas eficientistas. Segundo Dra. Dorotéia, a diminuição dos conflitos é uma consequência dessa justiça conciliadora, mas os conflitos sempre existirão.
Ela também apontou os fundamentos da conciliação e mediação, que são funcional, social e político.
Ricardo Tadeu, escritor e Oficial de Justiça de Santa Catarina focou no Oficial de Justiça como agente externo de conciliação. O painelista convidou os participantes à reflexão sobre qual será o futuro da profissão do Oficial de Justiça. De acordo com ele, a pandemia trouxe projetos que eram vistos como futuros, como foi o caso das comunicações por WhatsApp, sem a alteração da lei e destacou que “mudança é radical, repentina e irreversível. Não podemos esperar ela acontecer”.

A convidada Vanessa de Marchi, autora do canal Papo de Oficial, explicou sobre o projeto Oficial de Justiça Pacificador, instituído pela justiça do Pará. Os interessados podem acessar o canal da Oficiala para obterem todas as informações a respeito do projeto.
Por fim, o Oficial do TJMT e voluntário do Conselho Nacional de Justiça Celso Victoriano apresentou casos concretos de conciliação praticados durante o trabalho do Juizado Especial Itinerante, do qual faz parte.
O 14º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais reúne mais de 250 inscritos no Eco Resort Arraial D’Ajuda, em Porto Seguro (BA). A AOJUS participa do CONOJAF representada pela delegação eleita em Assembleia.
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo