Os mais de 150 delegados que participaram do 13º CONOJAF e 3º ENOJAP aprovaram, na última sexta-feira (03), a Carta do Congresso de 2021.
O documento chama a atenção para a evolução ocorrida na Fenassojaf e em todo o oficialato, principalmente diante dos avanços tecnológicos e a aceleração da Revolução 4.0 trazida pela pandemia da Covid-19.
“Passados 10 Encontros nacionais e 13 Congressos, o CONOJAF permanece firme no tempo, como símbolo da luta abnegada da FENASSOJAF pela união, pela participação e pela atuação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, acompanhando as mudanças sociais, com seus avanços e retrocessos”, afirma.
A superação das discussões internas e a integração da Associação Nacional nas principais bandeiras de luta dos Oficiais de Justiça e todo o serviço público também são mencionadas na Carta do 13º CONOJAF.
“A FENASSOJAF assume ainda uma estratégia globalizada, expandindo a sua influência para além das fronteiras nacionais, buscando albergar conhecimentos de outras culturas e de outros projetos por meio de intercâmbio de vivências e experiências com diversos países, associando-se, para tanto, à UIHJ – União Internacional dos Oficiais de Justiça, entidade que representa os Oficiais de Justiça nas organizações internacionais, fazendo parte da Organização Internacional do Trabalho – OIT”.
A adaptação ao “novo normal”, a atualização pela indispensabilidade do cargo e a reinvenção com a visão sistêmica e integrada ao amplo acesso de uma Justiça Social humanizada foram temas debatidos ao longo dos três dias de Congresso Nacional.
A Carta ainda presta homenagem aos mais de 580 mil brasileiros que não sobreviveram à crise do novo coronavírus no Brasil, entre eles, 102 Oficiais de Justiça federais e estaduais.
“E a mais importante lição que a FENASSOJAF albergou como diretriz e que se manifestou, com excelência, na atmosfera solidária e participativa do 13º CONOJAF, consiste na sabedoria de que os conhecimentos precisam ser compartilhados para o fim de alcançar todas as classes e nacionalidades, todos os gêneros e diversidades ideológicas, demonstrando, assim, que os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais se encontram na vanguarda do paradigma no novo milênio de uma cultura de fraternidade e de paz”, finaliza o documento.
Fonte: Fenassojaf