A Comissão Especial que analisa o parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB/SP) à PEC 6/2019 rejeitou o único destaque apresentado à proposta para a concessão da aposentadoria por atividade de risco que incluía os Oficiais de Justiça.
O destaque de número 47 referia-se à Emenda nº 145 para a concessão de aposentadoria a diversas carreiras que exercem atividade de risco inerentes às atribuições relacionadas à segurança pública, como policiais, guardas municipais, agentes de trânsito, penitenciários, socioeducativos l, agentes da ABIN e acrescentava os Oficiais de Justiça.
Com 31 votos negativos contra 17 favoráveis à emenda, o pedido para aposentadoria diferenciada foi rejeitado pelos parlamentares. Nas indicações partidárias, votaram sim PT, PSD, PSB, PDT, PSOL, Podemos, PCdoB, Patriota, PV, Rede, além da minoria e oposição.
Já os que foram contrários à aposentadoria por atividade de risco na reforma da Previdência foram PSL, MDB, PL, PP, PRB, PSDB, DEM, Solidariedade, PTB, PSC, Cidadania, Novo, Avante e a liderança do governo.
Oficiais de Justiça federais e estaduais, dentre eles representantes da Aojus, permaneceram no Congresso Nacional ao longo desta quinta-feira (04) e mantiveram a mobilização pela aprovação da emenda. Para o presidente da Fenassojaf, Neemias Ramos Freire, a luta do oficialato pela conquista da aposentadoria por atividade de risco ainda não terminou. “Vamos manter nossa luta e intensificar os trabalhos com vistas à votação que ainda ocorrerá em plenário”, finaliza.
A Aojus atuou em conjunto com Oficiais de todo o país ao longo de mais de três meses pela aprovação da matéria na reforma da Previdência. Para o presidente Ivan de Jesus Rodrigues Ferreira, “é preciso, mais do que nunca, que Oficiais de Justiça de todo o país se unam por este importante e justo pleito para a classe”.
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo com a Fenassojaf